Nesse post,
vou colocar "Ipsis Litteris" o post de um amigo, o Fabiano Oliveira
(página Rock Nacional do facebook). E vai ser dessa maneira porque o texto é
simplesmente muito bem escrito e não tenho um "A" para adicionar.
Muito obrigado Fabiano pela autorização. Abraços a todos!
"Patrulha
do Espaço - Patrulha Independente (Baratos Afins) - 1982 Falar que o Patrulha
do Espaço é uma banda da pesada pode até soar meio redundante, mas o fato é que
trata-se da mais pura verdade. É evidente que essa é sua principal
característica (em toda a sua carreira) e o que mais nos faz amar esse
patrimônio da nossa música. Claro, há de se comentar também que a excelência
musical de todos da banda também é um ponto inquestionável. Após a experiência
muito bem sucedida dos dois álbuns anteriores e dos inúmeros shows e festivais
em que participaram até então, esse terceiro álbum veio mostrar que a
inspiração e o talento para criar novos temas não havia diminuído, muito pelo
contrário, a banda se mostrou ainda mais entrosada, madura e segura do som que
deveriam apresentar aos fãs. Patrulha apresenta um som rápido, direto e sem
rodeios, com a mais pura convicção do que deveria ser um clássico do Rock N
Roll. Assim como nos trabalhos anteriores, esse terceiro disco também foi
editado num volume altíssimo e com aquele brilho especial que somente o
Patrulha do Espaço poderia oferecer naquele momento. Um som sutil e pesado ao
mesmo tempo, com muita harmonia, diga-se de passagem. A faixa “Columbia”
recebeu a incumbência de abrir o álbum e parece ter sido uma ótima escolha,
afinal é uma composição incrível, umas das mais legais de toda a obra do Patrulha
do Espaço. Na sequência, mais dois petardos “Bomba” e “Jeito Agressivo”. A
primeira, um Rock básico mas com energia de sobra, iniciada com a bela levada
de bateria do magnífico Rolando Castello Junior. Já a segunda, um blues ácido e
imensamente contagiante, com boas doses de virtuosismo, especialmente nos solos
de guitarra de Dudu Chermont. “Festa de Rock” acabou sendo um dos destaques do
álbum e não é para menos, pois é uma verdadeira celebração ao Rock e as suas
festas, sempre muito animadas e divertidas. “Cão Vadio” e “Transcendental” são
Hard Rock por excelência, porém, os maiores destaques (ou as mais curiosas, se
preferirem) são as releituras de “Mar Metálico” do Lírio de Vidro (até então
inédita) e “Meus 26 Anos” do Joelho de Porco, que conseguiu a proeza de ser
ainda mais “porrada” do que a original. De uma forma resumida, o disco Patrulha
é um grande exemplo que a música simples e certeira, em muitas vezes, é o
melhor caminho. Invariavelmente, quem ama o Rock não consegue resistir a um som
assim, com a pegada firme e consistente desse estilo musical. Nem mesmo o
pessoal do Van Halen e sua produção, que piraram no som do Patrulha do Espaço e
exigiram que a banda abrisse suas apresentações em São Paulo, na turnê
brasileira de 1983. Inesquecível!! Aqui o Patrulha do Espaço atingia o seu
apogeu e confirmava o seu nome na lista dos gigantes do Rock Brasileiro, ou por
que não dizer, do Rock Mundial."
Pois é...
Existem sim coisas boas ainda hoje, mas que esse pessoal dá saudade daquela
época, dá...
Um comentário:
Obrigado pelo crédito amigo!!
O seu belo blog fez com que o texto fizesse ainda mais sentido.
Parabéns!!
Grande abraço!!
FABIANO OLIVEIRA
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